A França bombardeou de novo alvos do Estado Islâmico na Síria,
lançando ataques em Raqqa, cidade que é uma espécie de capital dos
terroristas. Os alvos, escolhidos com base em informações das Forças
Armadas dos Estados Unidos, foram um posto de comando e um lugar de
treinamento de combatentes.
Aviões da Rússia também lançaram um ataque aéreo maciço nessa mesma
região. Até agora, a Rússia vinha atacando principalmente os rebeldes
que tentam derrubar o ditador sírio, Bashar Al-Assad, e não o Estado Islâmico.
Na segunda-feira (16), o presidente francês, François Hollande, pediu ajuda à Rússia e aos Estados Unidos para intensificar os ataques contra os terroristas.
Existe também uma guerra cibernética contra o Estado Islâmico, já que o
grupo usa muito a internet para fazer propaganda e difundir suas ideias
distorcidas sobre o islamismo. Para combater os terroristas, o grupo
conhecido como Anonymous declarou guerra total na internet.
Logo depois do atentado ao Charlie Hebdo, em janeiro, também em Paris,
os Anonymous já tinham atacado páginas do Estado Islâmico e
identificado perfis secretos em redes sociais. O objetivo é impedir essa
propaganda terrorista e dificultar a comunicação do grupo.
Nos Estados Unidos,
os atentados em Paris estão causando uma onda de rejeição aos
refugiados sírios. Na segunda (16), dois estados americanos estavam se
recusando a receber refugiados de lá. De ontem para hoje, já subiu para
27 o número de estados que pretendem fechar as portas aos Sírios aqui
nos Estados Unidos.