Temos saudades de Albert Einstein que era assustadoramente inteligente
“Nós
já fomos mais inteligentes.” Essa frase pode ser atribuída a um famoso
jornalista brasileiro, mas agora também está sendo dita por um geneticista
chamado Gerald R. Crabtree, que publicou o estudo “Nosso frágil intelecto”.
Para o cientista, há uma série de evidências que mostram que a raça humana
passou por mutações genéticas que resultaram na perda de capacidade intelectual ao longo dos milênios. O grande
foco da análise de Crabtree (que é pesquisador de Stanford, uma das
universidades mais respeitadas dos Estados Unidos) está nos genes humanos. Ele
diz que o cérebro humano precisa de
milhares de genes para ser formado e simples alterações em um deles pode causar
grandes problemas para a absorção de conhecimento. Ele também diz que isso
pode ter acontecido pelo menos duas vezes nos últimos milênios.
Apesar
de Crabtree ser um pesquisador de uma grande universidade norte-americana, a
comunidade científica não parece ter recebido os estudos dele com bons olhos.
Não por falhas em números ou inconsistências em argumentos, mas sim pela
similaridade da teoria de Crabtree com outras teorias que ficaram muito famosas
no começo do século XX: as teorias eugênicas.
A eugenia é base de boa parte das argumentações de quem defende a pureza racial. Crabtree acaba reacendendo discussões parecidas com aquelas, pois os primeiros teóricos da eugenia diziam que a mistura de raças poderia deixar os humanos menos inteligentes. Mesmo com todas as críticas, Gerald Crabtree disse à revista PopSci que seus trabalhos nada tem a ver com a eugenia.
Ele
disse também que o melhoramento genético poderá resolver todos os problemas no
futuro, isso se eles se tornarem um problema. Vale dizer que Crabtree não disse
que estamos “mais burros”, mas sim que atualmente temos “menor capacidade
intelectual”, porém com mais conhecimento.
Albert Einstein foi assustadoramente inteligente. Apesar de seu cérebro não ser maior do que a média dos seres humanos, de alguma maneira ele funcionou melhor, conseguindo desenvolver ideias e um raciocício inconcebível para os reles mortais.
Mas por que não podemos todos ser tão inteligentes quanto Einstein?
Parece que enfim surgiu a resposta. Uma nova pesquisa indica que os cérebros evoluem não apenas para minimizar o custo de energia ou se tornar o mais inteligente possível, mas para chegar a um equilíbrio entre essas duas coisas.
Apesar do cérebro ocupar apenas 2% de nossa massa corporal, ele queima 20% da nossa energia. Por isso, a evolução levou ao ajuste do design do cérebro para torná-lo mais “barato” para o corpo. Um cérebro menor usa menos energia, o que explica o porquê nosso cérebro não aumentou ao longo dos milênios.
Mas isso não explica o motivo pelo qual não podemos fazer mais com as melhorias mentais que tivemos, e por que não podemos ser como Einstein, cujo cérebro não era enorme, mas tinha alto e eficiente funcionamento. Einstein aparentemente nunca fez um teste de QI, mas cientistas estimam que sua pontuação teria sido de cerca de 160, superior a 99,9% da população.
(Tecmundo)
Fonte: Criacionismo
http://www.criacionismo.com.br/