"Cura Gay" foi uma expressão inventada pelos movimentos LGBT de esquerda. O que houve foi uma ação judicial que concedeu ao homossexual o DIREITO de mudar a sua orientação se assim for a SUA VONTADE. Revogar uma decisão judicial como essa implica que os homossexuais não poderão mais ter acesso aos serviços de atendimento psicológico. Lembrando que os homossexuais tem cerca de 5 vezes mais chance de cometer suicídio, não formam uniões estáveis e quase sempre terminam sozinhos na vida. Se isso é uma doença, desvio de conduta ou falta de Deus, não interessa! O que interessa é que as pessoas devem ter o direito a receber o tratamento que quiserem receber.
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A liminar menciona (re)orientação. A terminologia Cura gay é apenas uma forma popular já que do ponto de vista prático (re)orientação e Cura são equivalentes.
É importante perceber que a tão antiga "reversão" continua presente em reivindicações como estas. As diferentes terminologias são apenas malabarismos semânticos que buscam efeitos eufemísticos.
No rol de terapias disponíveis na modalidade de atendimento psicológico não há nenhuma terapia de re(orientação) que tenha sido acolhida pela academia. Os estudos feitos a partir dessa perspectiva indicam a ineficácia e os potenciais danos a que estão vulneráveis aqueles que se submetem a tais práticas.
Quando se buscam as tão fundamentais bases científicas que motivariam e justificariam as "pesquisas" ou abordagens de "reorientação" e reversão, não se encontram pressupostos científicos mínimos que validem tal posição.
Todos os indivíduos que busquem auxílio psicológico sempre serão atendidos, mas nunca serão (re)orientados. Quando acolhido adequadamente o indivíduo será capaz de compreender suas questões e decidir como conduzirá sua vida.
Portanto nesse sentido, se torna profundamente clara, a necessidade de atuação de conselhos de classe como o CFP a fim de garantir a validade de suas práticas. Essas determinações nunca poderiam partir de autoridades de outras áreas (como a jurídica) uma vez que somente acadêmicos de uma área específica encontrarão meios para avaliar tais questões que lhe concernem.
Dessa forma garantir que nenhum paciente seja reorientado é fundamental. Da mesma maneira que não faria sentido propor a (re)orientação para um indivíduo que sofra por ser negro ou por ser canhoto ou qualquer outro... Não faz sentido propor que um homossexual o seja. Se alguém chega a um consultório solicitando por livre e espontânea vontade tal "prática" seria útil levá-lo a perceber que seu conflito se relaciona com a cultura. Que são as normatividades que agem sobre sua consciência levando-o a conflitos.
Me parece que resta apenas dizer que as práticas de (re)orientação ou reversão que levariam alguns ao status de "ex-gay" são livres e largamente disseminadas na sociedade. Uma infinidade de Igrejas e estabelecimentos desta natureza fazem cultos, rituais ou afins para aqueles que desejam tal status.
A questão que deve ser compreendida é que a "ex-homossexualidade" não é um fato científico. Está restrito a fé e as ideologias religiosas, dessa maneira, qualquer indivíduo continua absolutamente livre para procurar auxílio psicológico, como sempre ocorreu. A resolução impede apenas que práticas de natureza metafísica ou religiosa ocupem lugar nas formas de tratamento científico.
Diário de Pernambuco, parabéns pela qualidade do vídeo, depoimentos embasados que trazem detalhes importantes para a discussão...
Gay não é Doença! PRECONCEITO é e Bem Grave! Seus Lokos para de Arranjar o Impossível Deixa o Cara ser Gay Afff