13 casos de superstição no futebol

1. Lelé da cuca?
Até conquistar a Copa Libertadores da América pelo Atlético-MG em 2013, Cuca era visto apenas como um técnico azarado, cujas equipes jogavam como nunca e perdiam como sempre. Mas não era por falta de superstição: segundo alguns jogadores já comandados pelo treinador, ele não permitia que o ônibus da equipe andasse em marcha ré com os atletas dentro.  Além disso, existem boatos de que não se alimenta de animais que ciscam para trás. Tal história jamais foi confirmada, mas mesmo assim acompanha o folclórico e agora vencedor Cuca.
2. Ovelha negra
 Treinadores, jogadores e dirigentes costumam dizer que para uma equipe se tornar vitoriosa, são necessários alguns sacrifícios. No caso do Shakhter Karagandy, equipe do Cazaquistão, isso foi entendido ao pé da letra. Na véspera da partida contra o Celtic, válida pela fase preliminar da Liga dos Campeões da Europa de 2013, uma ovelha foi sacrificada durante o treino do time. O ritual parece ter dado sorte, já que os cazaques venceram os escoceses por 2 a 0. Quem não gostou da superstição foi a UEFA, que após protestos do PETA (órgão que defende os direitos dos animais), anunciou que o clube seria punido caso o episódio voltasse a ocorrer.
3. Com que roupa eu vou?
Durante a disputa da Copa do Mundo de 1962, os craques da Seleção Brasileira que conquistaram o bicampeonato mundial foram contemplados com um truque de superstição realizado pelos jornalistas brasileiros: na tribuna de imprensa, depois da vitória do escrete canarinho na primeira partida, todos os profissionais eram obrigados a trabalhar com a roupa utilizada naquele primeiro jogo. Se alguém mudasse de peça, era impedido pelos colegas de entrar no local.
4. O sapo do Parque
 De acordo com Marlene Mateus, esposa do já falecido e folclórico Vicente Mateus, o marido, presidente do Corinthians em 8 mandatos, recebeu uma inusitada denúncia em outubro de 1977: o jejum de títulos do clube, que já durava 23 anos, era fruto de um "trabalho" realizado atrás de uma das traves do Parque São Jorge. Acreditando nisso, Vicente foi ao estádio acompanhado de um médium, o famoso Robério de Ogum, enão com 23 anos, para desfazer a macumba. Reza a lenda que naquele dia um sapo foi desenterrado pela dupla. Curiosamente, o Corinthians encerrou seu jejum de grandes conquistas no mesmo ano, ao derrotar a Ponte Preta por 1 a 0 na final do Campeonato Paulista, com um gol de Basílio.
5. Curioso John
John Terry não tem manias tão estranhas assim, mas merece lugar na lista pelo conjunto da obra. Segundo pessoas próximas ao zagueiro inglês, ele sempre ouve o mesmo disco antes das partidas, estaciona o carro na mesma vaga do estacionamento do CT do Chelsea e urina no mesmo mictório, mesmo quando este está ocupado e existem outros disponíveis.
6. É dos carecas que a bola gosta mais
A final da Copa de 1998, vencida pela França, foi decidida pelos carecas. No ataque, Zidane, autor de 2 gols de cabeça, abriu o caminho para a vitória francesa por 3 a 0. Lá atrás, Barthez, com suas defesas, segurou o resultado frente à poderosa Seleção Brasileira. E o goleiro francês estava, de fato, abençoado. Antes de cada partida, tinha sua careca beijada pelo companheiro de time, o zagueiro Laurent Blanc.
7. Sansão às avessas
Outro jogador com superstição envolvendo o cabelo, ou a falta dele, é o atacante inglês Jermain Defoe, que antes de cada partida raspa a cabeça. Ele alega que ,quando está com o cabelo grande, suas equipes sempre perdem.
8. Xi...xi
Sergio Goycochea é considerado até hoje o principal responsável pela chegada da Seleção Argentina à final da Copa de 1990. Naquela competição, o time argentino disputou 3 decisões por pênaltis e perdeu apenas uma.  De acordo com os supersticiosos de plantão, o sucesso do goleiro nas penalidades era fruto de uma estranha mania: antes das cobranças começarem, Goycochea urinava no círculo central do campo. Quando perguntado sobre o episódio, ele garante que tudo começou por necessidade, na partida contra a Iugoslávia. “Já tínhamos jogado 120 minutos e, ao contrário de meus companheiros, que haviam perdido líquido corporal durante o jogo, eu não havia perdido nada. Como não poderia retonar para o vestiário, tive de urinar dentro de campo mesmo. Ganhamos nos pênaltis e eu decidi manter a superstição contra a Itália”, conta.  
9. Uma noiva em apuros
Na Seleção Argentina que disputou a Copa de 90, a superstição não ficava apenas entre os jogadores. O técnico Carlos Bilardo também tinha suas manias. A principal delas foi descoberta na véspera do jogo contra o Brasil, quando um casamento foi realizado no hotel em que os argentinos estavam hospedados. Na ocasião, o treinador, que enxergava em noivas um símbolo de sorte, obrigou a moça que estava se casando a cumprimentar seus comandados.
10. Para inglês não ver
Um grande mágico sempre esconde seus segredos. E um grande artilheiro esconde seus gols, certo? No caso de Gary Lineker, sim. Isso porque o centroavante inglês jamais chutava a gol durante o aquecimento para as partidas, pois tinha medo de “gastar” seus gols mais bonitos em ocasiões que nada valiam.
11. O jogador
Conhecido pela raça e por seu estilo de jogo aguerrido, Gennaro Gattuso nunca se destacou pela sua qualidade técnica ou por lances de efeito. E não foi por falta de inspiração: antes de cada partida, o jogador italiano lia algumas páginas do escritor russo Fiódor Dostoiévski por superstição.
12. Mania de Bobby (ou de bobo?)
Bobby Moore foi um dos maiores craques da História do futebol inglês. Mesmo com tanta qualidade técnica, ele decidiu não dar sopa para o azar durante a disputa da Copa do Mundo de 1966. Seus companheiros contam que, antes das partidas, ele só colocava o calção depois que todos os jogadores o fizessem. Uma vez, para fazer uma brincadeira, Martin Peters resolveu ser o último a vestir o calção. Resultado? Moore retirou o seu e o vestiu novamente.
13. "Zagallo e sorte" tem 13 letras
Este lugar da lista não poderia pertencer a alguém que não seja Mário Jorge Lobo Zagallo. Talvez o mais famoso supersticioso do futebol mundial, o ex-jogador e ex-treinador da Seleção Brasileira cultiva uma relação especial com o número 13. A superstição nasceu graças à sua esposa, que era devota de Santo Antônio, santo da Igreja católica celebrado justamente no dia 13 de junho.