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Ainda assim, a conscientização sobre a existência do vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, subiu para quase dois terços dos norte-americanos, de acordo com a sondagem realizada com 1.595 adultos nos Estados Unidos de 1º a 5 de fevereiro. Isso contra 45% que tinham ouvido falar sobre o vírus em uma pesquisa Reuters/Ipsos no final de janeiro.
A rápida propagação do vírus Zika está desencorajando muitos
norte-americanos a viajar para América Latina e Caribe, com 41% das
pessoas que estão cientes da doença dizendo que estão menos propensas a
realizar essa viagem, segundo aponta uma pesquisa da Reuters/Ipsos.
O resultado da pesquisa é o mais recente sinal de que o vírus, suspeito
de estar ligado a milhares de casos de microcefalia em recém-nascidos no
Brasil, pode causar queda na quantidade de viagens para esses locais
nos próximos meses.
Entre os que estão cientes do vírus, 41% disseram estar menos propensos a
viajar para Porto Rico, México e América do Sul nos próximos 12 meses
por causa do Zika, segundo a pesquisa. Cerca de 48% disseram que o Zika
vírus não mudou a probabilidade de visitar esses destinos, enquanto o
restante não souberam responder.
De acordo com a pesquisa, seis em cada 10 norte-americanos que conhecem
a doença disseram que o vírus é uma preocupação, incluindo 18% que
afirmaram estar muito preocupados.
Companhias aéreas e operadoras de cruzeiros marítimos ainda não
relataram quedas nas reservas por causa do Zika, mas analistas
minimizaram o impacto que o medo dos "novos futuros pais" pode vir a ter
sobre suas receitas.
Conscientização subiu
Ainda assim, a conscientização sobre a existência do vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, subiu para quase dois terços dos norte-americanos, de acordo com a sondagem realizada com 1.595 adultos nos Estados Unidos de 1º a 5 de fevereiro. Isso contra 45% que tinham ouvido falar sobre o vírus em uma pesquisa Reuters/Ipsos no final de janeiro.
"Eu e meu marido estamos tentando engravidar, por isso, estou um pouco
preocupada", disse Erica, uma entrevistada que afirmou ter sido picada
por um mosquito durante uma viagem, em janeiro, para as Ilhas Virgens,
nos EUA, onde a presença do vírus Zika foi relatada.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA tem
aconselhado as mulheres grávidas a evitar viagens para áreas com surto
ativo de Zika, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou alerta internacional de emergência por causa da doença.