Em Nova York, a presidente Dilma Rousseff assinou o acordo que
pretende frear as mudanças climáticas no mundo. Ela fez um discurso na
sede da ONU e recuou da ideia de falar sobre golpe. Apenas no final, se
referiu à crise política no Brasil.
Depois que ministros do STF deram declarações públicas e enfatizaram que todo o processo de impeachment foi acompanhado pelo Supremo e que segue a Constituição, a presidente recuou da intenção que havia sido anunciada por assessores, de denunciar um golpe e de tratar o processo de impeachment como injusto e antidemocrático.
Apenas ao final do discurso, nas últimas cinco frases, disse que a crise política no Brasil é grave, que o país tem uma “pujante democracia” e que o povo saberá impedir retrocessos. Na sequência, agradeceu a solidariedade dos chefes internacionais.
“Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disto, quero dizer que o Brasil é um grande país com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia”, afirmou a presidente.
“O nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade”, completa.
G1