A chama olímpica, referência ao fogo que queimava em homenagem à
deusa Hera (Juno) durante os jogos de Olímpia não surgiu nos Jogos
de Atenas.
Somente
em 1928, nos Jogos de Amsterdã, foi que o fogo olímpico ressurgiu.
A primeira pira olímpica manteve o fogo aceso durante toda a duração
da Olimpíada.
A
chama passou a ser acesa com a corrida da tocha na abertura dos
jogos, em Berlim 1936. A primeira tocha foi carregada por 3000 corredores
até o estádio olímpico de Berlim, tudo foi calculado para que a
chegada coincidisse com o exato momento da festa.
O
ritual foi criado para estabelecer um elo entre os jogos da antiguidade
e os jogos contemporâneos. A chama olímpica representa a pureza
da eterna juventude olímpica. Serve de elo entre o berço das Olimpíadas
na Grécia e as cidades-sede, dos jogos contemporâneos.
A
tocha olímpica é acesa em uma cerimônia nas ruínas de Olímpia na
Grécia. Raios de sol
refletidos por um espelho dão origem à chama.
Mulheres vestindo túnicas no estilo grego antigo conduzem todo o
ritual e passam a tocha ao primeiro corredor. A tradição é mantida
desde os Jogos de 1952 em Helsinque.